A cerca de 24 horas da tomada de posse de Joe Biden, a tensão aumenta nos Estados Unidos com a incerteza em relação ao que poderão fazer os movimentos radicais que apoiam Donald Trump. A segurança está a ser reforçada em todo o país, mas há vários grupos armados que garantem estar preparados para protestar amanhã.
As pequenas manifestações dos últimos dias, em apoio a Donald Trump, um pouco por todos os Estados Unidos, têm sido pacíficas, mas as autoridades norte-americanas estão preocupadas e a tensão aumenta, à medida que se aproxima a hora da tomada de posse de Joe Biden, marcada para esta quarta feira.
O FBI já disse ter a certeza que muitos destes grupos armados se vão manifestar em diversas cidades do país e que, os mais radicais, planeiam protestos em Washington.
Vão encontrar a capital protegida por milhares de polícias e agentes de várias forças de segurança, e cerca de 25 mil militares da Guarda Nacional.
Mas, o clima de medo está instalado, sobretudo na zona do Capitólio onde, esta segunda-feira teve de ser interrompido o ensaio da cerimónia que dará posse ao novo Presidente com todos os que participavam a serem levados, de urgência, para uma zona segura.
Tudo por causa de um pequeno incêndio, debaixo de uma ponte, a alguns quarteirões do edifício.
Enquanto isso, Joe Biden, em Filadélfia, e Kamala Harris, em Washington, passaram o dia a participar em diversas ações de solidariedade, que assinalaram a data em que os Estados Unidos lembram Martin Luther King e a luta pelos direitos civis.
Ao que tudo indica, Donald e Melania Trump não deverão cumprir a tradição de darem as boas vindas aos novos ocupantes da Casa Branca e deverão deixar Washington umas horas antes da cerimónia de transição do poder.
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