É grande a expectativa para a primeira grande entrevista de Kamala Harris desde a convenção democrata e desde que substituiu Joe Biden na corrida à presidência dos Estados Unidos.
Pré-gravada e a ser emitida na estação norte-americana CNN, a entrevista conta com a presença do candidato a vice-presidente, que aliás a tem acompanhado numa digressão por autocarro por alguns estados norte americanos.
Uma sondagem da Reuters mostra um alargamento de um ponto adicional da vantagem de Kamala contra Trump, com particular ênfase por parte do eleitorado feminino e hispânico. Kamala tem sido alvo de críticas pelos opositores que a acusam de usar o empático Tim Walz como muleta.
Vance diz que Kamala é “vergonhosa”
Tim Walz foi recebido com muitos aplausos na maior organização sindical de bombeiros dos Estados Unidos, em contraste com a receção um dia depois do candidato a vice-presidente republicano, que recebeu vaias do público.
Nesse discurso, JD Vance responsabilizou Kamala Harris e a admistração Biden por não estarem a fornecer armas ainda mais letais a Israel para a guerra em Gaza.
Em resposta a um episódio de uma suposta alteração entre elementos da campanha de Trump e funcionários do cemitério militar de Arlington, mandatados para impedir filmagens às campas de soldados mortos em combate, Vence afirmou:
"Kamala Harris é vergonhosa. Quer gritar com Donald Trump porque ele apareceu ali... Ela que vá para o inferno".
Longe do inferno da campanha eleitoral e na reta final do mandato está Joe Biden, o ainda presidente dos EUA, a gozar férias numa praia no estado natal de Delaware.