Eleições nos EUA

Eleição tensa nos EUA resulta em longas filas: há até quem aproveite para alongar durante a espera

Milhões de americanos foram às urnas esta terça-feira, 5 de novembro, numa eleição presidencial marcada pela tensão. Em jogo está um de dois cenários: Kamala Harris poderá tornar-se a primeira mulher presidente dos Estados Unidos ou Donald Trump poderá regressar à Casa Branca.

A campanha de 2024 foi marcada por eventos inesperados e reviravoltas. Kamala Harris, atual vice-presidente democrata, entrou na corrida apenas em julho, após a desistência de Joe Biden. Em contrapartida, Trump enfrentou uma condenação criminal e uma tentativa de homicídio. Apesar dos desafios, os candidatos conseguiram mobilizar eleitores de forma significativa, lançando apelos finais para conquistar os indecisos.

Mais de 82 milhões de eleitores já votaram antecipadamente, e todos os olhares estão postos em sete "swing states" (assim chamados porque as respetivas intenções de voto oscilam de eleição para eleição): Arizona, Georgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.

A nível nacional, Harris tem uma vantagem de pouco mais de um ponto percentual, com 48% de apoio, contra 46,8% para o ex-presidente, segundo a média das sondagens do 'site' FiveThirtyEight.

Apesar de os eleitores irem às urnas, o Presidente é escolhido por sufrágio indireto, uma vez que o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 "grandes eleitores", representativos dos 50 estados norte-americanos.

O vencedor das presidenciais norte-americanas terá de obter, no mínimo, 270 "grandes eleitores".