Fizeram-se à estrada no dia da eleição de Donald Trump. O objetivo é tentarem chegar à fronteira nas próximas semanas, antes da tomada de posse do futuro presidente dos Estados Unidos que, já deixou bem claro, que não os quer na América do Norte.
São mais de 3 mil pessoas só num grupo, mas todas sabem que, se não conseguirem entrar, a vida ainda vai ser mais complicada.
Os migrantes, vindos sobretudo da América central e do sul, começaram a organizar estas caravanas para poderem viajar em segurança.
Ao longo dos últimos anos, dezenas foram assassinados, raptados ou agredidos, pelos gangues que controlam algumas das cidades mexicanas que os migrantes têm de atravessar.
Os que já chegaram à fronteira, em El Paso, na linha entre Ciudad Juaréz e o Texas, seguiram a noite eleitoral pelos telemóveis, conscientes de que os próximos tempos vão ser de grande incerteza.
Mesmo que consigam entrar nos Estados Unidos, enfrentam a possibilidade de serem deportados, se Donald Trump cumprir a promessa repetida em todos os comícios e entrevistas, durante esta corrida à Casa Branca.