Algumas escolhas de Donald Trump para a administração norte-americana estão a fazer com que o Presidente eleito tente contornar o processo de confirmação do Senado e queira nomeações diretas para os cargos.
Dois dos nomeados para a administração podem não passar o crivo do Congresso por terem sido alvo de investigações relacionadas com má conduta sexual. Já eram escolhas controversas. Pete Hegseth, para secretário da Defesa e Matt Gaetz, para procurador-geral.
Analistas defendem que Trump escolheu Gaetz para efetuar uma purga generalizada do Departamento de Justiça, que acusa de caça às bruxas pelas investigações de que foi alvo.
Donald Trump estará, segundo a imprensa norte-americana, a pressionar o Senado a saltar a etapa das audiências necessárias para a confirmação nos cargos. Nada que trave Trump e o seu exército de advogados.
De acordo com o Wall Street Journal, ameaça reter o dinheiro destinado pelo Congresso a programas que não interessam à Casa Branca.
O elenco governativo de Trump tem ocupado a imprensa norte-americana com sucessivas polémicas. Alegações de má conduta sexual com uma antiga ama dos filhos também perseguiram Robert F. Kennedy Jr.
A escolha de Trump para a pasta da Saúde põe em causa a saúde pública por promover teorias da conspiração sobre a vacinação.
Trump continua a rodear-se de leais colaboradores.
Nomeou como número 2 no Departamento de Justiça, o advogado que liderou a defesa no julgamento pelo pagamento irregular a uma atriz de filmes pornográficos. Trump foi condenado, mas a decisão pode vir a ser anulada dentro de dia
Para porta-voz da Casa Branca nomeou uma antiga estagiária da Fox News que desde 2017 integrou as equipas de comunicação de Trump durante as campanhas presidenciais. Karoline Leavit será a mais nova de sempre neste cargo.