Já são conhecidos todos os orçamentos das campanhas para as presidenciais de janeiro. João Ferreira é o que pretende gastar mais e Vitorino Silva o candidato com despesas mais reduzidas. Este ano, o orçamento total das candidaturas é três vezes menos do que foi gasto há cinco anos.
No total, os sete candidatos na corrida a Belém estimam gastar cerca de um milhão de euros, menos de um terço dos 3,2 milhões gastos há cinco anos quando havia 10 candidaturas.
João Ferreira
O valor mais alto é o de João Ferreira, que estima gastar 450 mil euros, mas o valor baixa 131 mil euros em relação à campanha de Edgar Silva, apoiado pelo PCP em 2016.
Marisa Matias
Há cinco anos Marisa Matias tinha um orçamento de 601 mil euros, mas desta vez também é muito mais contida. Prevê gastar cerca de 257 mil.
André Ventura
O terceiro mais gastador é André Ventura. O deputado e líder do Chega tem um orçamento de 160 mil euros.
Ana Gomes
Num patamar mais baixo está Ana Gomes. A ex-eurodeputada socialista conta gastar 53,5 mil euros.
Tiago Mayan
Tiago Mayan está no pódio dos que menos gastam. Apoiado pelo Iniciativa Liberal, o candidato tem um orçamento 38,5 mil euros. Ainda assim, mais do que o atual Presidente.
Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa gastou quase 180 mil euros em 2016. Agora, prevê fazer a campanha com cerca de 30 mil.
Tino de Rans
O único recandidato que vai gastar mais é Vitorino Silva. Há 5 anos, Tino de Rans tinha gasto cerca de 8 mil euros. Agora prevê gastar quase o dobro, 16 mil.
As contas iniciais estão feitas. A primeira campanha nacional em pandemia começa a 10 de janeiro.
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