Europeias 2024

Europeias: campanha (oficial) ainda não arrancou, mas candidatos já estão na estrada

Na Madeira, Pedro Nuno Santos defende que Marta Temido é a candidata com mais experiência ao Parlamento Europeu, mas a cabeça de lista do PS não falou aos jornalistas. Já Sebastião Bugalho foi a Viana do Castelo defender a adesão da Ucrânia ao bloco europeu.

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A uma semana das eleições na Madeira, Pedro Nuno Santos foi até ao Funchal apoiar a campanha de Paulo Cafôfo, mas as Europeias também já estão na agenda.

"A Marta Temido não é alguém que nasce agora. É alguém que tem um trabalho feito num momento de grande dificuldade para todo o país. Soube liderar à altura. É alguém que lida com os outros com grande empatia. E depois a capacidade de fazer, de liderar momentos de grande dificuldade e Marta Temido provou isso na vida. Nem todos os candidatos podem dizer isso”, defendeu Pedro Nuno Santos.

Em Ponte de Lima, o cabeça de lista da AD não dançou, mas quis entrar em cena vestido com o traje da terra. A ideia é aproximar-se dos minhotos e afastar o PCP, que vê desvantagens no alargamento da União à Ucrânia.

"Vão tratar a adesão ucraniana como uma inevitabilidade de que Portugal perca dinheiro. Não tem de ser assim. Se trabalharmos por isso, se pensarmos a fundo nisso, não tem que ser assim. Neste momento, nenhum Estado-membro passaria a ser contribuinte líquido, isto é, a dar mais dinheiro do que àquilo que recebe da União Europeia, se a Ucrânia entrasse na União Europeia. Não vai haver uma Europa capaz de se defender se não houver uma Europa que se quer proteger. "

No centro para as migrações, no Fundão, Catarina Martins voltou a criticar o pacto europeu de migração e asilo.

"Nós defendemos que haja caminhos de entrada seguros. O Mediterrâneo é a fronteira mais mortífera do mundo. As pessoas ficam na mão de traficantes de seres humanos, é uma coisa horrível que nós não queremos. Queremos caminhos de entrada seguros e investimento na integração.”

O PAN elegeu o primeiro eurodeputado há cinco anos, que mais tarde se desfiliou do partido ainda sob a direção de André Silva. Agora, na apresentação do programa eleitoral, o cabeça de lista já escolheu a prioridade.

"A Europa tem de ser um farol dos direitos humanos. Estamos numa guerra contra o populismo e o crescimento da extrema-direita na Europa. Não podemos permitir retrocessos”, disse Pedro Fidalgo Marques.

A 9 de junho Portugal elege 21 dos 720 deputados ao Parlamento Europeu.