O ex-Presidente da República, Cavaco Silva, defende a realização de um referendo sobre a morte assistida, e Passos Coelho declarou esta quarta-feira que está contra as propostas apresentadas por cinco partidos.
O assunto vai a votos no Parlamento na próxima semana, mas já foi debatido já esta quarta-feira por iniciativa do CDS.
A eutanásia no Parlamento
Em 2018, a Assembleia da República debateu projetos de despenalização da morte medicamente assistida do PS, BE, PAN e Verdes, mas foram todos chumbados, numa votação nominal dos deputados, um a um, e em que os dois maiores partidos deram liberdade de voto.
Há dois anos, o CDS votou contra, assim como o PCP, o PSD dividiu-se, uma maioria no PS votou a favor. o PAN e o BE votaram a favor.
Face ao resultado, os partidos defensores da despenalização remeteram para a legislatura seguinte, que saiu das legislativas de outubro, a reapresentação de propostas, o que veio a acontecer.
Na atual legislatura, há, de novo, projetos de lei sobre a morte medicamente assistida apresentados pelo BE, PS, PAN, PEV e IL, que determinam as condições em que é despenalizada a eutanásia.
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