Em Londres, os organizadores do protesto estimam que a manifestação juntou cerca de 20 mil pessoas, que marcharam entre a residência oficial do primeiro-ministro, David Cameron, e a embaixada israelita na capital britânica.
Os manifestantes exibiram cartazes a apelar ao fim dos ataques a Gaza, podendo ler-se as seguintes frases: "Parem os bombardeamentos à Palestina livre" e "Fim do apartheid em Israel".
Uma das organizações que promoveu o protesto (Stop the War Coalition) acusa a Grã-Bretanha e os Estados Unidos de apoiarem Israel e nada fazerem para impedir crimes de guerra contra mulheres, crianças e a população em geral de Gaza.
Em Paris, apesar da proibição policial e dos avisos do Presidente, François Hollande, centenas de manifestantes tentaram realizar um desfile de protesto, mas a polícia bloqueou a iniciativa.
Nas ruas da capital francesa, os manifestantes atiraram pedras e garrafas, e a polícia anti-motim respondeu com disparos de gás lacrimogéneo.
A proibição da manifestação em Paris foi justificada por Hollande com a necessidade de preservar a "ordem pública" e evitar a repetição de cenas de violência registadas este mês.
A 13 de julho, manifestantes pró-palestinianos tentaram danificar duas sinagogas, envolvendo-se em confrontos com apoiantes de Israel.
Hollande, que se encontra na África Ocidental, já disse pretender evitar importar o conflito no Médio Oriente para França. Admitiu, contudo, que não vai impedir "outras formas de expressão".
Os organizadores do protesto em Paris enfrentam uma pena de prisão de seis meses e uma multa até 7.500 euros.
Entretanto, a polícia belga também manifestou preocupação com manifestações não autorizadas que estavam marcadas para hoje em Bruxelas e Antuérpia.
Doze dias de violência entre forças israelitas e o Hamas já provocaram mais de 335 mortos, na sua maioria civis palestinianos.