Guerra na Síria

Queda de Bashar al-Assad é o "fim do jogo" para Hezbollah defende principal partido cristão do Líbano

O líder das Forças Libanesas (FL), principal partido cristão do Líbano, afirmou que a queda de Bashar al-Assad na vizinha Síria é o "fim do jogo" para o Hezbollah, apelando à deposição das armas.

Queda de Bashar al-Assad é o "fim do jogo" para Hezbollah defende principal partido cristão do Líbano
Mohamed Azakir

O movimento islamita libanês, aliado de Bashar al-Assad mas enfraquecido após mais de um ano de hostilidades contra Israel, foi forçado a retirar as suas tropas da Síria após a ofensiva relâmpago dos rebeldes que este domingo tomaram a capital Damasco ao governo sírio, pondo fim a um reinado que durava desde 2000.

"O jogo acabou (...) cada dia que passa é um dia perdido para vós e para os libaneses", disse Samir Geagea dirigindo-se ao Hezbollah numa conferência de imprensa, saudando a queda de Bashar al-Assad.

No domingo, em várias regiões cristãs e sunitas do Líbano, registaram-se cenas de júbilo depois de os rebeldes terem anunciado a queda do "tirano Assad".

Os rebeldes declararam Damasco 'livre' do Presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de ofensiva de uma coligação liderada pelo grupo islâmico Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham ou HTS, em árabe), juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, derrubar o governo sírio.

O Presidente sírio, que esteve no poder 24 anos, deixou o país perante a ofensiva rebelde e asilou-se na Rússia, segundo as agências de notícias russas TASS e Ria Novost.