Guerra no Médio Oriente

Enviado SIC

Paulo Rangel apela a contenção de Israel

Em Chipre, também Emmanuel Macron e Pedro Sanchez voltaram a insistir no embargo de armas a Israel. Luís Montenegro não foi à cimeira em Pafos, mas enviou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

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Por causa do Orçamento do Estado, Luís Montenegro decidiu ficar em Lisboa e foi o ministro dos Negócios Estrangeiros a representar Portugal, ficando na 'fotografia' ao lado dos oito líderes do sul da União Europeia.

A ausência do chefe de Governo deveu-se à "conjuntura de apresentação do Orçamento, que, aliás, aqui toda a gente compreende", disse Paulo Rangel.

Em Chipre, mais próximos geograficamente de Israel e da tensão crescente no Médio Oriente, os nove países do sul condenam o ataque do Irão a Israel, mas também os disparos das forças israelitas que atingiram os capacetes azuis.

"Nós recusámos já várias vezes a exportação de armas para Israel", afirmou Paulo Rangel.

França e Espanha voltam, também, a insistir num embargo de armas a Israel.

É crescente a preocupação com o escalar de um conflito que os europeus não têm conseguido influenciar, apesar dos sucessivos apelos ao cessar-fogo em Gaza e no Líbano.

Em Pafos, os países do sul tentaram concertar posições sobre temas difíceis como o conflito no Médio Oriente e as migrações.

Sem soluções à vista, são questões que seguem agora para a mesa dos líderes europeus que se reúnem na próxima quinta-feira, em Bruxelas, mas aí Montenegro não poderá ser substituído por Paulo Rangel.