Nas últimas horas, Israel emitiu ordens de evacuação para mais 20 aldeias no sul do Líbano, deixando cerca de um quarto do país sujeito às decisões militares de Israel. Na aldeia cristã de Aitou, continuam a ser recuperados corpos de mais de duas dezenas de vítimas, incluindo 14 mulheres e crianças, deslocadas da região sul. Este ataque, o primeiro no norte do Líbano, foi utilizado pelo líder do Hezbollah para intensificar a retórica.
Ao sul, apesar da ausência de novos episódios de tensão entre as forças israelitas e a missão de paz da ONU (UNIFIL), os países que têm soldados integrados na missão continuam a mostrar-se preocupados após os sucessivos ataques israelitas às forças da ONU.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) continuam a divulgar imagens de túneis e bunkers subterrâneos na fronteira, que ilustrariam os preparativos do Hezbollah para um ataque semelhante ao de 7 de outubro, mas partindo do Líbano.
Entretanto, Israel suspeita que o autor de um recente ataque a forças de segurança e civis, no qual um agente foi morto e quatro pessoas ficaram feridas, tenha vindo da Cisjordânia. O agressor foi abatido por um civil após disparar sobre um carro da polícia numa autoestrada próxima de Ashdod.
O ministro da Defesa israelita declarou que a retaliação contra o Irão se baseará no "efeito surpresa", respondendo a rumores de que Netanyahu teria garantido a Joe Biden que não pretende atacar alvos petrolíferos ou nucleares, informação avançada pelo Washington Post.