As Nações Unidas enfrentam Israel e garantem que não vão sair do sul do Líbano. A resposta foi dada na mesma altura em que o primeiro-ministro israelita veio pediu à ONU que saia da região. Na noite passada foi atacada mais uma localidade, agora no norte do Líbano, e morreram pelo menos 20 pessoas.
Durante a última semana, cerca de 20 capacetes azuis ficaram feridos depois de terem sido um alvo das tropas israelitas.
Perante a proximidade das tropas da ONU com os militantes do Hezbollah, Telavive pediu que partissem, mas a resposta é muito clara: os soldados das Nações Unidas não vão a lado nenhum.
Israel garante que não quis atacar a ONU, mas apenas os militantes do Hezbollah que construíram túneis ao lado das bases das Nações Unidas para daí lançarem os rockets. Mas parece haver provas que não foi bem assim.
O conflito entre as duas partes mantém-se aceso.
A recusa das Nações Unidas em saírem do Líbano acontece quando Netanyahu volta a pedir para que o façam.
As Nações Unidas dizem que os ataques contra os capacetes azuis podem ser considerados um crime de guerra e condenam o número de vítimas desta última semana em Gaza.
Israel atacou o norte do Líbano, uma zona que tem escapado na lista de alvos e pode estar prestes a atacar o Irão.
O Washington Post garante que Netanyahu avisou Joe Biden que não vai destruir nem poços de petróleo nem refinarias, nem instalações nucleares, só alvos militares.