Nas imagens cedidas pelo gabinete do primeiro ministro israelita, vê-se Benjamin Netanyahu, o novo ministro da Defesa e o chefe das Forças Armadas em visita à Faixa de Gaza. De capacete militar e colete à prova de bala, o primeiro-ministro israelita gravou uma mensagem dirigida a todos os que entregarem reféns sequestrados em Gaza.
O Hamas mantém em cativeiro perto de uma centena de pessoas, desde o dia 7 de outubro do ano passado, quando levou a cabo um ataque sem precedentes em território israelita.
Esta quarta-feira, no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) os Estados Unidos vetaram - de novo - uma resolução para um cessar fogo em Gaza, alegando não poder apoiar um cessar fogo incondicional que não exige a libertação imediata dos reféns.
O principal aliado de Israel foi o único dos 15 elementos do Conselho de Segurança que votaram contra o projeto.
Os Estados Unidos acusam ainda os membros do órgão da Nações Unidas de rejeitarem cinicamente as tentativas de se chegar a um compromisso.
Passados 411 dias desde que Israel declarou guerra ao Hamas, o enclave palestiniano está mergulhado numa grave crise humanitária, com mais de dois milhões de deslocados. O conflito já fez 44 mil mortos e provocou uma escalada de tensão no Médio Oriente com Israel a intensificar os ataques no Líbano e na Síria.
Nas últimas horas, pelo menos 36 pessoas morreram em ataques israelitas à cidade síria de Palmira, declarada Património da Humanidade pela UNESCO. Na frente diplomática sucedem-se as tentativas para por um travão no que está a acontecer no Médio Oriente.
O chefe da diplomacia europeia iniciou um périplo pela Jordânia, Chipre e Líbano. Também o enviado da administração norte-americana esteve em Beirute onde garantiu existir uma janela de oportunidade para um acordo entre Israel e o Hezbollah.