No Médio Oriente, o Natal é celebrado pelas minorias cristãs, mas é também cada vez mais um pretexto para juntar diferentes comunidades e religiões.
Das muralhas de Jerusalém não se avista a paz no Médio Oriente, mas nas ruas da cidade antiga existe um Pai Natal a distribuir pinheiros e mensagens optimistas.
A Faixa de Gaza fica a menos de 80 quilómetros de Jerusalém, mas não podia estar mais longe.
O espírito de Natal também não chegou à Cisjordânia.
A igreja da Natividade, em Belém, está vazia pelo segundo ano consecutivo.
A guerra em Gaza e a ameaça latente de que possa estender-se à Cisjordânia transformou Belém na terra da desesperança de onde muitos sonham partir.
Enquanto uns partem por causa da guerra, há quem regresse em tempos de paz.
Em Beirute, os libaneses celebram o cessar-fogo neste mercado de Natal.
Há apenas três semanas, o ambiente que se vive neste mercado de Natal de Damasco, a capital síria, era inimaginável. 13 anos depois do início da guerra civil e cinco décadas depois da chegada ao poder da dinastia Assad, celebra-se um recomeço.