As manifestações com milhares de pessoas contra Israel e em solidariedade para com a Faixa de Gaza são habituais no Iémen à sexta feira. Desta vez, tiveram como foco os ataques da véspera ao aeroporto da capital e à cidade portuária de Hodeida.
Pelo menos seis pessoas morreram e 40 ficaram feridas em ataques que atingiram de um elemento da delegação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que se encontrava prestes a abandonar o território. Apesar dos estragos, as autoridade garantiam para breve a reabertura do aeroporto.
Em Gaza, a direção do hospital Kamal Adwan denunciou o cerco e ataque por parte das forças israelitas a um dos poucos estabelecimentos de saúde a funcionar no norte do território. O contacto com o corpo clínico foi perdido às primeira horas da manhã.
Os militares israelitas exigiam a retirada de cerca de 350 pessoas do edificio, que alegam acolher militantes do Hamas. Relatos dão conta de que parte do hospital estaria a ser consumido pelas chamas e da existência de vários mortos.
Noutros locais do território, pelo menos 25 pessoas foram mortes em ataques israelitas, 15 das quais na mesma casa da cidade de Gaza e dentro da mesma família.
Instabilidade na Síria
Na Síria, guerrilheiros da fação no poder desfilaram pelas ruas de Damasco, enquanto que na cidade de Homs, os membros da minoria alauita, a que pertence o presidente deposto Bashar a-Assad, dizem-se alvo da perseguição da maioria sunita.
Vindo de várias partes da Síria e também de fora do país, dezenas de familiares dos desaparecidos durante os anos do regime anterior reuniram-se numa praça de Damasco.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 130 mil pessoas estão desaparecidas no país após o período de 13 anos da guerra civil.