Deixou de funcionar o último grande hospital do norte da Faixa de Gaza. A Organização Mundial da Saúde alerta para a situação dramática que se vive no território e que põe em risco a vida de milhares de pessoas.
Israel diz que o Hamas utiliza os hospitais como centros de comando, depósitos de armas e para esconder reféns. Desde outubro de 2023 têm sido um dos alvos preferenciais do exército israelita.
Com os hospitais transformados em campos de batalha, o sistema de saúde entrou em colapso. O último hospital em funcionamento no norte da Faixa de Gaza foi tomado de assalto pelas forças israelitas e está agora destruído e fora de serviço.
As cerca de 400 pessoas detidas no hospital foram entretanto libertadas. Os doentes em estado crítico foram transferidos para outro hospital, que não tem os equipamentos nem materiais necessários para prestar os cuidados adequados.
A relatora da ONU para a Palestina diz que Israel está a escrever uma das páginas mais negras da história dos genocídios.
Desde o início da ofensiva, há 14 meses, morreram mais de 45 mil palestinianos. Mais de 100 mil ficaram feridos. A maioria mulheres e crianças.