Na Faixa de Gaza, foi um dia de demonstração de força do Hamas. Milhares de combatentes do movimento saíram à rua para o funeral de Marwan Issa.
O número 2 das brigadas al-Qassam foi vítima de um ataque israelita em março do ano passado, mas a sua morte só agora foi confirmada oficialmente.
Em apoio do Hamas, os populares criticaram os planos anunciados esta semana por Trump para anexar Gaza e expulsar as populações.
Netanyahu nos EUA
Em Washington, em visita ao Congresso, o primeiro-ministro de Israel agradeceu o plano de Trump para a Faixa de Gaza, e garantiu que o futuro do território não inclui o Hamas.
As declarações foram rejeitadas em todo o mundo, consideradas uma violação flagrante do direito internacional, e uma afronta à proposta de “Dois povos, Dois estados”, defendida há muito como a solução para o conflito israelo-palestiniano.
Próxima fase
Em Gaza, prevê-se para este fim de semana outra etapa do acordo. Para a quinta troca de reféns por prisioneiros palestinianos, o Hamas deu já os nomes dos três cativos, homens, que serão libertados no sábado, ao mesmo tempo que 183 presos saem das cadeias israelitas.
Esta sexta-feira, o Hamas acusou Israel de bloquear a entrada de maquinaria pesada, considerada essencial para a limpeza dos destroços de guerra. Diz que o bloqueio afeta os esforços para retirar os corpos de reféns que estarão sob os escombros provocados pelos bombardeamentos à Faixa de Gaza.