Parece estar mais próximo que nunca o plano de Donald Trump para construir a Riviera do Médio Oriente na Faixa de Gaza e alinhado com as forças armadas de Israel.
A ameaça surge após o Hamas acusar Israel de ter violado o acordo de cessar fogo e ter suspendido a libertação de três reféns prevista para sábado. Donald Trump apressou-se a apresentar uma contraproposta nunca prevista pelo acordo mediado pelos estados unidos ainda em tempos de Joe Biden.
Já fora de Washington, o Rei da Jordânia, grande aliado dos Estados Unidos no Médio Oriente, acabou por recusar a proposta de Donald Trump em receber palestinianos deslocados de Gaza, arrisca agora as consequências impostas pelo presidente americano, tal como o Egito, cujo Presidente se recusa a encontrar com Trump enquanto se mantiver a ameaça.
A Liga Árabe já manifestou oposição à ideia que é entendida pelos palestinianos como uma segunda 'Nakba', uma nova expulsão do expulsão do território destruído por 15 meses de guerra.
Preocupados estão também os que depositavam esperança no acordo de libertação dos reféns e que nunca previu a libertação de todos no sábado como defende agora Donald Trump.
Nos Estados Unidos, um jornalista da Associated Press (AP) foi proibido entrar na Casa Branca porque a agência de notícias, uma das mais importantes do mundo, se recusa a mudar a designação do Golfo do México para "Golfo da América", tal como foi decidido unilateralmente pelo Presidente dos Estados Unidos.