Guerra no Médio Oriente

Gaza: 500 camiões de ajuda humanitária "é uma gota no oceano"

Israel permitiu a entrada de ajuda humanitária em Gaza. No entanto, a ajuda é “ridiculamente insuficiente”, para suprir os dois milhões de famílias em risco de morrer à fome.

Palestinianos lutam para obter alimentos doados numa cozinha comunitária em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, segunda-feira, 19 de maio de 2025.
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Pela primeira vez em três meses e com milhares de pessoas em risco de morrerem à fome, Israel permtiu a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

As Nações Unidas confirmam que os primeiros camiões entraram no enclave, mas alertam que "é uma gota no oceano".

500 camiões é tudo o que Israel vai deixar entrar durante os 5 dias de desbloqueio da ajuda humanitária. No entanto, para fazer face às necessidades mais básicas dos palestinianos são precisos mais de 500 camiões, por dia.

A Organização Médicos sem Fronteiras diz que esta ajuda é “ridiculamente insuficiente” e que Israel está a usar a fome como arma de guerra.

Em Gaza, há dois milhões de pessoas famintas e desesperadas. Meio milhão de palestinianos está em vias de entrar em insegurança alimentar catastrófica, o nível mais alto do índice que avalia a fome em várias partes do mundo.

O retomar das entregas limitadas de ajuda a gaza, após um bloqueio que durou 11 semanas,acontece após a pressão exercida por vários países aliados de Israel, que afirmaram não apoiar uma nova ofensiva militar se houver imagens de fome provenientes do território palestiniano.