Guerra no Médio Oriente

Gouveia e Melo prefere não se pronunciar sobre o ataque dos Estados Unidos ao Irão

Henrique Gouveia e Melo manteve silêncio sobre o ataque dos Estados Unidos ao Irão, na noite passada. O almirante e candidato à presidência da República, que esteve na Feira do Livro de Aveiro, diz apenas que compreende a guerra de Israel contra o Irão.

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A guerra é a guerra e quando há guerra, mesmo na reserva, um almirante faz de almirante. À civil, na Feira do Livro de Aveiro, o agora candidato a Presidente da República ficou indisponível para dizer o que aos jornalistas. Na intervenção que fez, não teve uma palavra sobre o ataque dos Estados Unidos ao Irão.

Conceitos genéricos apenas, sem referência aos Estados Unidos. E a seguir, para fugir do ataque norte-americano como o diabo da cruz, explicou que estava a falar da Ucrânia, da Europa e da Rússia.

Sem explicação para a fuga à mais importante questão do dia, o almirante deixou bem claro que está ao lado de Israel na guerra contra o Irão. Um ato bélico que um militar compreende. Mas não acredita num entendimento entre os presidentes das três maiores potências.

Gouveia e Melo, o tremendista. Duma maneira ou de outra, as portas acabarão arrombadas. E Portugal que abra os olhos.

A guerra é a guerra no céu e na terra, cantou Fausto Bordalo Dias em "Por este rio acima", numa visão do mar a arder, reimaginada pelo agora candidato a Presidente.