Guerra no Médio Oriente

Mais de 70 palestinianos mortos em 24 horas na Faixa de Gaza

As últimas horas na Faixa de Gaza voltaram a trazer ataques israelitas e morte. No total, de acordo com as autoridades de saúde palestinianas, pelo menos 56.600 foram mortos em ataques israelitas desde o 7 de outubro de 2023.

Palestinianos choram em Gaza
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Os palestinianos choram a morte de mais cinco vítimas de novo ataque israelita, na noite de sábado para domingo, em Mawasi, uma área fértil para a agricultura a sul de Khan Younis, a segunda maior cidade da Faixa de Gaza. Todas estas cinco vítimas pertenciam à mesma família.

O pai dos três irmãos que morreram explica que, há um mês, foi-lhes dito para irem para Mawasi. Mas os filhos e os primos não resistiram a mais um ataque, desta vez, à meia noite.

Os ataques israelitas das últimas horas atingiram várias zonas, sobretudo no norte de Gaza, e aconteceram ao mesmo tempo que Donald Trump pede para se chegar a um acordo e para trazer os reféns israelitas de volta.

Julgamento de Netanyahu adiado

O presidente norte-americano critica ainda, e de novo, os procuradores que insistem no julgamento do primeiro-ministro israelita. Benjamin Netanyahu é acusado de vários crimes de fraude e corrupção.

O tribunal israelita acaba de aceitar o pedido de Netanyahu para adiar as audiências do julgamento. Estavam programadas para serem retomadas na próxima semana.

O advogado de Netanyahu diz que o primeiro-ministro é “obrigado a dedicar todo o tempo e energia à gestão de questões nacionais, diplomáticas e de segurança da maior importância”, como o Irão.

Irão quer que EUA e Israel sejam responsabilizados pela guerra

Teerão pede que a ONU reconheça Israel e os EUA como responsáveis pela mais recente guerra, a dos 12 dias, que terminou com um cessar-fogo no passado dia 24 - depois de ter começado porque Israel partiu do princípio que a República Islâmica estava prestes a fabricar uma arma nuclear.

Os Estados Unidos bombardearam instalações nucleares iranianas e agora o diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica afirma que o Irão tem capacidade técnica para voltar a enriquecer urânio dentro de "alguns meses".