Guerra no Médio Oriente

Trump diz que paz nunca esteve tão próxima, mas Netanyahu garante: "Ainda não terminámos"

Donald Trump diz que nunca esteve tão próxima a paz na Faixa de Gaza. Mas Benjamin Netanyahu diz que Israel tem de terminar o trabalho no enclave. O primeiro-ministro israelita discursou na Assembleia-Geral da ONU, perante uma sala praticamente vazia.

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Com tudo o que conseguem trazer, milhares de palestinianos fogem para o sul da Faixa de Gaza. Na manhã deste sábado, dezenas de pessoas foram mortas pelas forças israelitas. Os que sobrevivem, enfrentam condições cada vez mais difíceis.

O presidente dos Estados Unidos diz que nunca esteve tão próximo um acordo entre Israel e o Hamas. Nas redes sociais, revela que estão a decorrer negociações, há 4 dias, com todos os países do Médio Oriente e que estão a ser produtivas. 

Donald Trump garante que, da parte de Israel, há vontade e entusiasmo, mas Benjamin Netanyahu diz que os ataques continuarão. “Ainda não terminámos. Os últimos elementos, os últimos remanescentes do Hamas, estão entrincheirados na cidade de Gaza. Eles juram repetir as atrocidades de 7 de outubro vezes sem conta, independentemente do enfraquecimento das suas forças. É por isso que Israel deve terminar o trabalho. É por isso que queremos fazê-lo o mais rapidamente possível”.

Na Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, discursou para uma sala praticamente vazia.  Mais de 100 diplomatas de 50 países saíram, em protesto,assim que o primeiro-ministro israelita subiu ao palco.

Portugal foi dos países que manteve, pelo menos, um delegado durante o discurso, e que ouviu Netanyahu a condenar os países que reconheceram o Estado da Palestina.

Ao mesmo tempo que o primeiro-ministro israelita discursava na sede da ONU, milhares de pessoas manifestavam-se a poucos metros para o acusar de genocídio e exigir a libertação dos reféns. Para discutir o conflito, Netanyahu e Trump vão reunir-se segunda-feira.