Guerra no Médio Oriente

Trump garante que estão a decorrer negociações "muito produtivas" com países do Médio Oriente

O Presidente norte-americano assegura ainda que tem falado com Netanyahu, primeiro-ministro israelita, e que há muito entusiasmo e boa vontade em chegar a um acordo de paz em Gaza.

Trump garante que estão a decorrer negociações "muito produtivas" com países do Médio Oriente
AARON SCHWARTZ / POOL

Donald Trump diz que estão a decorrer negociações "muito produtivas" com os com responsáveis dos países do Médio Oriente para que seja acordado um plano de paz para a região. 

Na rede social Truth Social, o chefe de Estado norte-americano diz que as conversações sobre um acordo em Gaza já duram há quatro dias, garantindo que vão continuar pelo "o tempo que for necessário". 

O Presidente norte-americano afirma que todos os países da região estão envolvidos e que o Hamas também está a par das discussões. 

Donald Trump garante ainda que tem falado com Netanyahu, primeiro-ministro israelita, e acrescenta que há muito entusiasmo e boa vontade em chegar a um acordo. 

“As negociações intensas já duram há quatro dias e continuarão pelo tempo que for necessário para que se chegue a um acordo bem-sucedido. Todos os países da região estão envolvidos, o Hamas está bem ciente dessas discussões e Israel foi informado em todos os níveis, incluindo o primeiro-ministro Netanyahu”, escreveu o magnata na sua rede social. 

Termina o ‘post dizendo que os Estados Unidos têm de resgatar os reféns e conseguir uma paz duradoura na região:

“Há mais boa vontade e entusiasmo para chegar a um acordo, após tantas décadas, do que eu jamais vi antes. Todos estão entusiasmados para deixar para trás este período de morte e escuridão. É uma honra fazer parte desta negociação. Temos de resgatar os reféns e alcançar uma paz permanente e duradoura.” 

Netanyahu insiste na destruição do Hamas

Na sexta-feira-feira, Netanyahu afiançou, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, que continua determinado a "terminar a missão" de destruir o Hamas na Faixa de Gaza e a fazê-lo "rapidamente". 

Segundo o chefe do Governo de extrema-direita israelita, a guerra só acabaria imediatamente se o grupo palestiniano acedesse às exigências de Israel, entre as quais a libertação imediata dos reféns - cerca de 48 ainda mantidos no enclave, dos quais se acredita que 20 estejam vivos.