A autarquia de Mariupol anunciou que a retirada de civis da cidade foi adiada por não estar a ser respeitado o cessar-fogo pelos russos.
A evacuação, que deveria começar no final da manhã, “é adiada por razões de segurança”, já que as forças russas “continuam a bombardear Mariupol e seus arredores”, disse o município no Telegram.
A retirada da população civil deveria ter começado às 11:00 locais (09:00 em Lisboa) na sequência de um acordo de cessar-fogo temporário com a Rússia para a abertura de corredores humanitários nas cidades de Mariupol e Volnovakha, no leste da Ucrânia.
A autarquia apelou aos civis que se reuniram nos pontos de saída da cidade para “regressarem aos abrigos”.
Antes, o autarca de Mariupol tinha afirmado que este porto estratégico se encontrava “sob bloqueio” e era alvo de “ataques impiedosos” do exército russo.
“A nossa prioridade é conseguir um cessar-fogo para que possamos restabelecer as infraestruturas vitais e criar um corredor humanitário para fazer chegar alimentos e medicamentos à cidade”, escreveu o presidente da câmara municipal da cidade, Vadim Boitchenko, na rede Telegram.
O controlo de Mariupol é estratégico para a Rússia, uma vez que permite uma continuidade territorial entre as forças vindas da Crimeia e as que chegam dos territórios separatistas pró-russos da região de Donbass.
- ACOMPANHE AO MINUTO A INVASÃO DA RÚSSIA À UCRÂNIA
- EM DIRETO: ACOMPANHE A EMISSÃO DA SIC NOTÍCIAS
- A PÁGINA CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
SAIBA MAIS
- Guerra na Ucrânia: 10 dias de um conflito “anunciado” ainda sem fim à vista
- Pence ataca Trump e diz que não há espaço no partido para “apologistas de Putin”
- EUA e Finlândia concordam em aprofundar laços
- Ucrânia: Kamala Harris visita Polónia e Roménia para demonstrar “apoio” às forças da NATO
- Conselho de Segurança da ONU debate ajuda humanitária à Ucrânia na segunda-feira