Guerra Rússia-Ucrânia

Rússia quebra cessar-fogo o que obriga a adiamento da evacuação de Mariupol

A autarquia apela aos civis que se reuniram nos pontos de saída da cidade para “regressarem aos abrigos”.

Rússia quebra cessar-fogo o que obriga a adiamento da evacuação de Mariupol

A autarquia de Mariupol anunciou que a retirada de civis da cidade foi adiada por não estar a ser respeitado o cessar-fogo pelos russos.

A evacuação, que deveria começar no final da manhã, “é adiada por razões de segurança”, já que as forças russas “continuam a bombardear Mariupol e seus arredores”, disse o município no Telegram.

A retirada da população civil deveria ter começado às 11:00 locais (09:00 em Lisboa) na sequência de um acordo de cessar-fogo temporário com a Rússia para a abertura de corredores humanitários nas cidades de Mariupol e Volnovakha, no leste da Ucrânia.

A autarquia apelou aos civis que se reuniram nos pontos de saída da cidade para “regressarem aos abrigos”.

Antes, o autarca de Mariupol tinha afirmado que este porto estratégico se encontrava “sob bloqueio” e era alvo de “ataques impiedosos” do exército russo.

“A nossa prioridade é conseguir um cessar-fogo para que possamos restabelecer as infraestruturas vitais e criar um corredor humanitário para fazer chegar alimentos e medicamentos à cidade”, escreveu o presidente da câmara municipal da cidade, Vadim Boitchenko, na rede Telegram.

O controlo de Mariupol é estratégico para a Rússia, uma vez que permite uma continuidade territorial entre as forças vindas da Crimeia e as que chegam dos territórios separatistas pró-russos da região de Donbass.

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