Antes da guerra na Ucrânia, apenas 21% da população da Finlândia queria entrar na NATO. Depois de fevereiro, o número subiu em flecha para 76%.
A SIC falou com dois finlandeses, que dizem que o país está sob ameaça e que se trata de uma questão de segurança nacional.
“Ficou claro que a única hipótese para a Finlândia, para garantir a própria segurança, era juntar-se à Aliança Atlântica. Nada disto era preciso se a Rússia não tivesse feito o que fez”, defendeu Mika Palo.
“Os finlandeses já aprenderam com a história que é preciso ter uma atitude pragmática, não se paralisar, não se deixar intimidar. É preciso estarem prontos, terem essa prontidão de resposta caso venha a acontecer”, afirmou Daniel Korhonen.
Saiba mais:
- Adesão à NATO: Finlândia admite sentir-se ameaçada pela Rússia, mas sublinha qualidade do seu exército
- Suécia e Finlândia: em que momentos cooperaram com a NATO e que poderio militar têm?
- Blinken confiante com fim de veto da Turquia à adesão da Suécia e Finlândia à NATO
- Quais são as exigências da Turquia para permitir a adesão da Suécia e Finlândia à NATO?
- Diplomatas falham consenso sobre adesão da Finlândia e Suécia à NATO
- António Costa envia mensagem à Finlândia e Suécia: “Podem contar com o apoio de Portugal”
