Na principal frente da guerra, a Rússia concentra os bombardeamentos nas duas cidades do Donbass ainda controladas pelos ucranianos. O governador de Donetsk aconselha os habitantes a fugirem.
Um parque industrial, com maquinaria agrícola, diz a Ucrânia, foi o alvo dos últimos bombardeamentos russos a Donetsk.
Já terça-feira, o ataque ao mercado da cidade de Sloviansk matou duas pessoas e feriu oito.
Kiev fala já em novo crime de guerra, por alegadamente a artilharia russa ter usado bombas de fragmentação, proibidas pelas convenções internacionais.
Kramatorsk, onde as tropas ucranianas mantêm o quartel-general no leste do país, e Bakhmut, são os outros redutos da resistência. O governador apelou já à fuga da população que permanece ainda na região.
Em Donetsk, nas áreas controladas pelos russos, os ucranianos são também acusados de bombardeamentos indiscriminados sobre civis e já com recurso a armamento ocidental.
A Rússia reivindicou a destruição de dois HIMARS, sistemas de foguetes múltiplos fornecidos pelos Estados Unidos.
De visita ao Vietname, - um dos poucos países do mundo que recusa condenar o Kremlin -, o chefe da diplomacia russa usou mesmo a palavra terrorismo.
