Guerra Rússia-Ucrânia

Rússia não reivindicou conquistas militares pela primeira vez em 133 dias de guerra

Analistas dizem que Rússia estará a reagrupar tropas para novos ataques.

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Pela primeira vez, em 133 dias de guerra, a Rússia não reivindicou conquistas militares diárias. Os analistas dizem que Moscovo estará a reagrupar as tropas para novos ataques na Ucrânia. Mas o presidente Zelensky diz já que as armas enviadas pelo Ocidente travam, finalmente, a ofensiva.

O míssil russo atingiu o centro de Kramatorsk. Arrasou uma zona residencial no centro da maior cidade de Donetsk ainda controlada pelos ucranianos.

Sloviansk é o outro grande centro urbano do Donbass atualmente bombardeado pela artilharia russa.

Nas áreas de Donetsk, a capital incluída, controladas pela Rússia, os ucranianos é que são acusados de atacar civis.

A autoproclamada República Popular de Donetsk garante que os bombardeamentos ucranianos fizeram só nas últimas 24 horas dezenas de feridos e 7 mortos, incluindo duas crianças que brincavam num parque da cidade de Makivka.

Kiev contrapõe que os alvos são apenas militares.

O presidente Zelensky garante que o armamento ocidental está já a travar a ofensiva russa no leste do país.

Esta quinta-feira, e pela primeira vez desde o início da guerra, Moscovo não reivindicou ganhos territoriais em solo ucraniano.

Mas o ministério russo da Defesa garante ter provocado baixas entre as forças ucranianas na ilha da Serpente, no Mar Negro, já depois de hasteada a bandeira ucraniana na ilha abandonada a semana passada pelas tropas russas.