A investigação aos alegados crimes de guerra cometidos pelas forças russas em Bucha ganhou novos contornos. Um dos residentes quer que a Rússia seja obrigada a pagar-lhe reparações. Alega que os militares russos utilizaram a casa onde vivia como quartel-general durante a ocupação da localidade dos arredores de Kiev.
Vitali Zhyvotovskyi faz uma visita guiada ao que resta da casa onde vivia com a filha antes da tomada de Bucha pelas forças russas.
A localidade foi uma das primeiras sob ocupação no início da ofensiva russa.
O engenheiro de 51 anos alega que, no dia 3 de março, ele e a filha foram feitos prisioneiros por militares da Rússia, que depois utilizaram a casa como quartel general durante a ocupação. Quer que a Rússia seja obrigada a pagar reparações para tentar reerguer a casa e a vida que tinha antes da guerra.
O advogado que tem o processo em mãos diz que este caso é um espelho da atuação das forças militares russas na Ucrânia.
Em Bucha, continuam a ser recolhidos indícios das atrocidades que terão vitimado centenas de civis.
Kiev responsabiliza as forças russas, que acusa de crimes de guerra.
Moscovo rejeita a acusação e reitera que aquilo a que chama operação especial tem apenas alvos e objetivos militares.