Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia será membro da NATO "um dia", mas agora a prioridade é a guerra

O secretário-geral da NATO diz que os aliados estão concentrados em manter o fornecimento de armas ao país.

Ucrânia será membro da NATO "um dia", mas agora a prioridade é a guerra
YVES HERMAN

O secretário-geral da NATO garantiu que a Ucrânia tem as portas da organização militar abertas, mas sublinhou que agora os aliados estão concentrados em manter o fornecimento de armas ao país para ganhar a guerra à Rússia.

"As portas da NATO continuam abertas e, um dia, a Ucrânia será membro da aliança. Mas a curto prazo, a prioridade é dar apoio à Ucrânia para lhe permitir fazer mais avanços no campo de batalha e assegurar que acaba a guerra de uma forma que lhe garanta que continuará a ser um país soberano", declarou Jens Stoltenberg.

Quando questionado sobre a situação da adesão da Finlândia e da Suécia, apontou as diferenças existentes em relação a Kiev.

Helsínquia e Estocolmo já eram parceiros próximos da Aliança Atlântica e participavam em missões e diálogo político com os restantes aliados, indicou, ao passo que, no caso da Ucrânia, o país está no meio de uma guerra, e "a prioridade é enviar apoio militar".

Stoltenberg insistiu ainda que o apoio militar da NATO à Ucrânia não tem precedentes e está a ser fundamental para o avanço da contraofensiva ucraniana no terreno.

"Sem a ajuda dos aliados, [as forças ucranianas] não teriam conseguido fazer estes avanços e repelir as tropas russas", recordou.