Guerra Rússia-Ucrânia

Mísseis Patriot: o que são e que diferença fazem?

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Estes mísseis terrar-ar vão ser enviados para a Ucrânia.

Os mísseis Patriot ficaram conhecidos na Guerra do Golfo. Anularam os mísseis Scud lançados por Sadam Hussein contra Israel e a coligação multinacional. Estes mísseis vão ser enviados para a Ucrânia. O treino para os manobrar pode levar semanas e deverá ser conduzido pelas tropas norte-americanas, na área de treino Grafenwoehr, na Alemanha.

Mísseis antimísseis defenderam Israel e a Arábia Saudita dos Scud iraquianos.

Em 1991, os Patriot foram a arma mais famosa da Guerra do Golfo.

Evoluíram nos últimos 30 anos e atualmente equipam as forças armadas de 14 países.

Construídos pela empresa americana Raytheon, na prática, são um sistema complexo de mísseis terra-ar de médio alcance.

As baterias combinam um avançado sistema de mísseis intercetores e um dos radares mais eficazes do mundo para rastrear e abater aeronaves, drones ou outros mísseis.

Os alvos podem ser abatidos a centenas de quilómetros de distância do posto de comando e da unidade que opera os Patriot.

Cada destacamento obriga à presença de 100 militares altamente treinados para este tipo de arma.

É cara. Cada míssil intercetor custa 3 milhões de euros. O lançador mais de oito milhões, o que limita o uso a situações extremas para evitar ataques aéreos que causem muitas baixas ou prejuízos materiais.

Longe de serem infalíveis, os Patriot têm muitos críticos.

Há quatro anos, um artigo do Foreign Policy afirmava mesmo que são fabricados na América e falham em todos os lugares. A eficácia - calculam os especialistas militares - será de 50%.

Mas para os governos dos países que compraram os Patriot, funcionam sobretudo como um apoio moral.

São considerados uma cúpula de segurança acrescida para grandes cidades, populações civis e tropas em palcos de conflito.

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