Pela segunda vez no espaço de um mês, a Ucrânia lançou um ataque com drone a um aeródromo russo.
A explosão registou-se durante a noite. Um drone terá conseguido percorrer mais de 700 quilómetros sem ser detetado.
O alvo - Engels-2 - é um dos aeródromos de onde levantam voo os bombardeiros que há meses atacam as cidades ucranianas.
A Rússia alega ter conseguido abater o aparelho nas imediações da base militar, mas diz que, ainda assim, três soldados morreram.
A Ucrânia - que oficialmente não reivindica o ataque, aguarda as imagens de satélite para estudar os estragos causados.
Há menos de um mês, num ataque do mesmo género, pelo menos um bombardeiro tinha ficado destruído.
As autoridades ucranianas alegam que a explosão pode ter atrasado um novo ataque em larga escala contra as infraestruturas essenciais. Mas advertem a população que um novo bombardeamento em massa estará para breve.
Quem celebrou o Natal católico, teve que o fazer nos abrigos, já que todo o país esteve sob alerta de ataque aéreo durante várias horas.
No norte do país, as forças armadas da Ucrânia reforçam os exercícios militares por causa dos receios de um novo ataque a partir do território da Bielorrússia, ainda que Vladimir Putin garanta estar pronto para negociar.
Dos soldados russos continuam a chegar queixas quanto às más condições de combate. Desta vez, mercenários do grupo Wagner deixaram uma mensagem ao comandante das forças armadas.
Em Moscovo, as atenções estão viradas para os preparativos da noite de fim de ano, com destaque especial para as letras Z, V e O - símbolos militares usados para promover a invasão da Ucrânia.