O Governo russo confirmou a morte de mais de 60 militares num ataque do Exército ucraniano com foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) contra uma cidade da região de Donetsk.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que 63 soldados foram mortos no ataque na cidade de Makivka, em Donetsk, Donbass.
“Números dados pelos ucranianos não batem certo com os ds russos, mas é significativo que a Rússia admita que pelo menos 63 dos seus soldados tenham morrido na cidade de Makivka, cidade controlada por Moscovo desde 2014”, diz o comentador da SIC.
Outra frente de combate da Ucrânia é tentar ações em solo russo, de modo a atingir interesses militares que a Rússia tem na Ucrânia.
Neste início de 2023, uma boa parte da guerra será uma guerra de drones
“Os drones são muito usados pelos ucranianos para ações ofensivas, mas sobretudo de prevenção ao uso de material militar que os russos têm na Ucrânia e esses drones são de fabrico ucraniano. Podem ser de base soviética que os ucranianos receberam mas que atualizaram".
“Fica claro que a Ucrânia tem capacidade de fabricar esses drones o que significa que a Ucrânia não depende exclusivamente do apoio ocidental ao nível do armamento”.
Os drones usados pela Rússia, nomeadamente nos ataques dos últimos dias, grande parte era de fabrico iraniano mas a Ucrânia tem tido a capacidade de os travar.
"Neste início de 2023, uma boa parte da guerra será uma guerra de drones. A Rússia começa a ficar com uma limitação de stock de mísseis cruzeiro".