O secretário-geral da NATO sublinhou a importância de reforçar o apoio à Ucrânia. No segundo dia da Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, disse ainda que os interesses económicos não podem voltar a pôr em risco a segurança da Aliança, como aconteceu com a dependência do gás russo.
Dezenas de líderes mundiais estão em Munique a discutir o reforço das ajudas à Ucrânia. Em paralelo e com a mesma intenção, reúnem-se na mesma cidade os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7. A reunião foi convocada pelo Japão, que assume atualmente a presidência do bloco das sete maiores economias mundiais.
"Não há indicação" de que Putin “mudou as suas ambições”
Jens Stoltenberg alertou para os riscos de uma vitória de Moscovo e disse que "não há indicação" de que Vladimir Putin "mudou as suas ambições".
"É fundamental dar à Ucrânia o que ela precisa para vencer e sobreviver como nação soberana e independente na Europa”, defendeu.
"O maior risco de todos é que Putin vença. Se Putin vencer na Ucrânia, a mensagem para ele e outros líderes autoritários será que eles podem usar a força para conseguir o que querem", disse.
O chefe da diplomacia americana, Anthony Blinken, também deve falar este sábado.