O Presidente dos Estados Unidos da América fez esta segunda-feira uma visita surpresa a Kiev onde se encontrou com o Presidente Zelensky. Na conferência de imprensa conjunta, Biden reiterou o apoio militar norte-americano aos ucranianos para combater a invasão russa.
“Joe Biden ao lado de Zelensky assume-se não só como Presidente dos Estados Unidos, mas também como o líder da grande coligação de mais de 50 países que ajuda a Ucrânia a travar o crime russo”, refere o comentador da SIC Germano Almeida.
Uma das bandeiras do mandato de Biden ao nível da política internacional foi “a travagem da ascensão das autocracias, liderando e reforçando as democracias liberais”.
“O crime de Putin deu-lhe razão”.
A guerra na Ucrânia deu assim a oportunidade aos Estados Unidos de reforçar que ainda é o eixo central da NATO. Biden reforçou, assim, que esta é uma luta pelas democracias e pela liberdade e que a Ucrânia está também a lutar por esses valores e recordou que, há um ano, os norte-americanos avisaram que esta invasão russa iria acontecer dentro de pouco tempo.
“A inteligência americana, a informação militar e política americana, ganhou credibilidade ao fazer esses alertas. Isso aumentou a liderança americana” quando a guerra se desencadeou.
Este encontro reforça ainda a questão da ajuda dos EUA à Ucrânia - Biden anunciou o envio de mais equipamento militar e munições, depois de um “desacerto” acerca dos caças F-16.
“Ninguém fala aqui de caças, mas mostram entendimento relativamente ao que neste momento será necessário”.
Da parte de Zelensky, “é muito claro o reconhecimento que esta é a visita mais importante. Sendo muito importante a coligação de todos, os EUA são, de longe, o maior aliado e o maior amigo da Ucrânia”.