Guerra Rússia-Ucrânia

Biden: uma declaração de apoio aos nove de Bucareste e um lamento pela decisão russa

Com uma declaração de apoio aos nove países do flanco leste da NATO, os mais ameaçados pela Rússia, terminou esta quarta-feira a visita de Joe Biden à Polónia e à Ucrânia.

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À chegada ao palácio presidencial de Varsóvia, Joe Biden lamentou a decisão russa de suspender o acordo START sobre o controlo e limite das armas nucleares.

O Presidente norte-americano Joe Biden considerou que o homólogo russo, Vladimir Putin, cometeu um "erro grave" ao suspender a participação de Moscovo no último tratado remanescente do controlo de armas nucleares entre os Estados Unidos e a Rússia.

Putin, terça-feira, no discurso sobre o estado da nação, disse que Moscovo vai retirar-se do tratado por causa do apoio dos Estados Unidos à Ucrânia e acusou Washington e os aliados da NATO de trabalharem abertamente para a destruição da Rússia.

Biden reuniu-se com os representantes dos Nove de Bucareste durante hora e meia. Deixou o apoio de Washington à aliança formada em 2015, em reação à anexação russa da Crimeia. Polónia, Roménia, Bulgária, República Checa, Lituânia, Estónia, Hungria, Letónia e Eslováquia são os membros do grupo.

No encontro, participou, além de Joe Biden, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que reforçou as palavras do Presidente dos EUA.

Com esta cimeira, o Presidente dos Estados Unidos terminou uma visita de três dias a Varsóvia e a Kiev, na semana em que se assinala o primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia.