Esta sexta-feira foi um dia de homenagem à Ucrânia um pouco por todo o mundo, louvando um povo que luta contra um invasor, a Rússia.
Em frente ao número dez de Downing Street, a residência oficial do primeiro-ministro britânico, ouviu-se o hino nacional de um país que sobrevive há um ano destroçado pela guerra. A música foi interpretada por duas ucranianas, com trajes tradicionais.
Rishi Sunak, primeiro-ministro, a mulher, o embaixador ucraniano no Reino Unido e vários elementos do exército de Kiev participaram nesta homenagem, em Londres, que incluiu um minuto de silêncio.
Ainda em Londres, o antigo-primeiro ministro, Boris Johnson e o presidente da Câmara, Sadiq Khan, marcaram presença numa missa e acenderam velas, cada uma representa uma semana de guerra na Ucrânia.
Também o rei Carlos III, numa nota emitida pelo palácio de Buckingham, elogiou a coragem e resiliência do povo ucraniano e lembrou que o Reino Unido e os aliados estão a fazer tudo o que é possível para ajudar o país.
Em Bruxelas, esta sexta-feira, foi estendida uma bandeira gigante da Ucrânia em frente ao parlamento europeu.
Na Alemanha, o Presidente do país e o chanceler Olaf Scholz marcaram presença numa cerimóniaem que deixaram claro que, apesar de polémicas e acesos debates sobre as ajudas a dar a Kiev, o país está ao lado da Ucrânia e vai continuar a apoiar os ucranianos para que possam defender-se.
O presidente Volodymyr Zelenskiy enviou uma mensagem de agradecimento.
Também em Berlim, um tanque russo destruído em março do ano passado, numa batalha, nos arredores de Kiev, foi colocado em frente à embaixada russa.
A mensagem que os organizadores quiseram passar é a de que a guerra nunca é boa ideia e que não há invencíveis.
Fora da Europa
Em Istambul, dezenas de ucranianos que vivem agora na Turquia também assinalaram a data.
Em Nova Iorque, centenas de pessoas concentraram-se junto ao consulado da Rússia para apelar ao fim da guerra e condenar o regime de Moscovo, em particular, Vladimir Putin.
Desde a véspera de 24 de fevereiro, multiplicam-se as vigílias e homenagens nos diferentes países, muitas delas espontâneas, a assinalar um ano de guerra e, sobretudo, a desejar que não dure mais um ano.