No dia em que se assinala um ano de guerra, foram vários os países que prestaram homenagens à Ucrânia que luta há 365 dias contra a invasão russa.
O parlamento português assinalou com um minuto de silêncio o primeiro ano da invasão à Ucrânia, em memória do sofrimento e da morte na guerra. Um ano marcado pela destruição de um país e de um povo que deixou o mundo em sobressalto.
Lisboa cobriu-se com as cores do país invadido e o primeiro ministro reforçou o apoio à Ucrânia.
"Fez hoje 1 ano que a Rússia invadiu a Ucrânia e tem contido uma guerra bárbara, cruel, atingindo diretamente o povo ucraniano. Mas faz também um ano que o povo ucraniano se levantou e com uma coragem extraordinária e o exemplo de determinação e patriotismo se tem batido pela liberdade da sua pátria e pela defesa do direito internacional. É um ano em que todos temos de estar juntos e continuar juntos no apoio à Ucrânia.", disse António Costa num vídeo publicado nas redes sociais.
O mundo uniu-se e as homenagens multiplicaram-se para que o 24 de fevereiro de 2022 não caia no esquecimento.
Na Austrália, a Ópera de Sidney iluminou-se com as cores da bandeira do país que Zelensky lidera. Em Paris, a Torre Eiffel também se "vestiu" de azul e amarelo. As formas das homenagens foram várias e em Londre pintou-se a bandeira da Ucrânia onde está sediada a embaixada da Rússia, com baldes de tinta. Na noite anterior já tinha acontecido uma vigília de apoio aos ucranianos. Em Bruxelas, o edifício da Comissão Europeia também manifesta solidariedade e amizade. A população, em Nova Iorque saiu à rua em vigília para que os ucranianos saibam que não estão esquecidos.
Na cidade de Kiev, os sinos tocaram para assinalar o primeiro ano da tragédia que mudou a vida, a História do país que continua a fazer vítimas de um lado e do outro do conflito.