O Kremlin anunciou, esta quinta-feira, que está a tomar medidas para eliminar “os terroristas ucranianos” que atuaram em território russo, na sequência do conflito na Ucrânia. No entanto, o porta-voz de Moscovo nega ter sido convocada uma reunião de emergência do Concelho de Segurança.
Segundo a agência de notícias russa, as forças militares de Moscovo estão a lutar contra um grupo ucraniano de sabotagem que se infiltrou em Bryansk – uma região russa que faz fronteira com a Ucrânia.
Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, nega que Putin tenha agendado uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para esta quinta-feira. O encontro deverá acontecer na sexta-feira, como acontece regularmente.
Peskov avança que o Presidente Putin tem recebido atualizações regulares sobre a situação, seja através de agências de segurança ou do próprio ministro da Defesa, Sergei Shoigu.
Kiev diz que ataque é “provocação deliberada” da Rússia
Do lado da Ucrânia, o conselheiro do Presidente Zelensky garante que o ataque em Bryansk foi “uma provocação deliberada” da Rússia.
“A história de um grupo de sabotagem ucraniano na Federação Russa é uma provocação deliberada clássica”, escreveu Mykohailo Podolyak no Twitter. “A Federação Russa quer assustar as sua população e justificar o ataque a outro país e o aumento da pobreza após um ano de guerra.”