As defesas antiaéreas da Ucrânia abateram 15 dos 18 mísseis lançados pelas forças russas durante a madrugada desta segunda-feira, segundo avançam os militares ucranianos.
Os ataques acontecem numa altura em que Moscovo intensifica a ofensiva na Ucrânia, país que invadiu em fevereiro de 2022.
“Por volta das 02:30 (00:30 em Lisboa), os invasores russos atacaram a Ucrânia a partir de aviões estratégicos”, escreveu no Telegram Valeriy Zaluzhnyi, o comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia.
Na mesma publicação, adiantou ainda que 15 dos 18 mísseis russos lançados foram destruídos.
Também no Telegram, as autoridades de Kiev garantiram que todos os mísseis direcionados à capital foram destruídos, naquele que é o segundo ataque contra a cidade em três dias.
A administração de Kiev avançou que não foram registados feridos, nem a destruição de infraestruturas ou edifícios residenciais.
Durante a madrugada, para além de Kiev e da região da capital, foram também lançados mísseis contra Dnipro, onde as defesas antiaéreas abateram sete mísseis.
Segundo a agência Reuters, que cita fonte da administração da região, 25 pessoas ficaram feridas.
A cidade de Pavlograd, na região de Dnipro, foi atingida duas vezes durante a noite. Uma fábrica, 19 edifícios residenciais e outros 25 prédios ficaram danificados ou foram completamente destruídos.
Zelensky avisa que tropas ucranianas vão "começar a avançar"
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse este domingo que a tão esperada contraofensiva ucraniana “vai acontecer”, mesmo ser ter recebido os aviões de combate prometidos pelo Ocidente.
Desde o início deste mês que o Governo ucraniano está a pedir o envio dos caças norte-americanos F-16, mais modernos do que os MiG-29, descritos como obsoletos por Kiev.
Há duas semanas, Volodymyr Zelensky criticou os atrasos no envio de armas para a Ucrânia. Zelensky diz que a demora se traduz em mortes no campo de batalha e sublinha a necessidade de armamento no país.