O comentador da SIC Germano Almeida esteve este domingo na SIC Notícias, onde analisou a cimeira do G7 em Hiroshima e os últimos desenvolvimentos na guerra da Ucrânia, nomeadamente, a situação em Bakhmut.
Germano Almeida fez um balanço da cimeira, com o "selar do caminho" para o envio dos caças F-16 para a Ucrânia, o encontro entre o Presidente Joe Biden e o líder Volodymyr Zelensky, o novo pacote de ajuda norte-americano à Ucrânia, e ainda a gestão da relação do G7 com a China, que é "fundamental para fazer a Rússia parar a guerra".
Na SIC Notícias, falou sobre a "contra-cimeira" organizada pela China, também esta semana, com os países da Ásia Central, para a qual o Presidente russo Vladimir Putin não foi convidado.
Nesta cimeira, a China procurou ter rotas seguras para "se imunizar do que a Rússia está a fazer na Ucrânia" e para conseguir chegar à Europa e Médio Oriente "sem precisar de passar" por território russo.
"A Rússia e Putin têm razões neste momento para se preocuparem. Não só com o que se ouviu o G7, mas também com o que se ouviu nessa cimeira dos países da Ásia Central (…) Isto tudo são más notícias para a Rússia, que tem menos poder e influência do que parece."
O que se passa em Bakhmut?
Germano Almeida falou ainda sobre a situação na cidade ucraniana de Bakhmut. Os russos anunciaram no sábado que tinham o controlo total sobre a cidade, enquanto Kiev garantiu que isso não era verdade.
Para o comentador da SIC, isto terá sido "mais uma operação de contra informação" da Rússia.
"Bakhmut não é um ponto assim tão decisivo em relação a toda a Ucrânia. O que é decisivo em Bakhmut é que estamos há oito meses a falar disso e a Rússia não consegue fazer mais nada para além disso no terreno."