Mais de um ano depois do início da ofensiva militar russa na Ucrânia, os olhos estão postos na batalha por Bakhmut, cidade considerada estratégica na guerra pelo controlo do Donbass. O que resta desta cidade-fantasma ainda não estará totalmente sob controlo das forças leais a Moscovo. Esta é, pelo menos, a versão do principal representante da diplomacia ucraniana.
Dymitro Kuleba, tal como o Presidente ucraniano, têm insistido na ideia de que a Ucrânia não está disponível para abdicar de território num eventual processo de paz. Kiev assegura que a contraofensiva militar em marcha poderá levar à reconquista de território que Moscovo já considera russo.
Na grande investida diplomática da última semana, os representantes do governo ucraniano reiteraram aos aliados ocidentais o pedido de mais armamento, como os caças F-16. Pediram também ajuda na formação de pilotos, uma área em que Portugal poderá vir a estar envolvido.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano diz acreditar que no final de 2023 ou no início de 2024 haverá já caças F-16 a cruzar os céus da Ucrânia para mudar o curso da guerra.