Guerra Rússia-Ucrânia

Análise

Explosão em barragem: “Catástrofe que não só a Ucrânia, mas também a Rússia tem que lidar”

Mais de 2700 pessoas foram retiradas após a destruição de barragem. Agora, as prioridades em Kherson são continuar a retirar a população e fornecer água potável.

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“Provavelmente, ainda não se consegue avaliar as consequências” da rutura da barragem, referiu, em entrevista, Germando Almeida, comentador SIC.

No entanto, o que é certo é que “terá consequências graves e de grande alcance para milhares de pessoas no sul da Ucrânia, em ambos os lados da linha da frente, através da perda de casas, alimentos, água potável e meios de subsistência”, explicou, na passada terça-feira, o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

De quem é a responsabilidade?

“Houve reações por parte da Comissão Europeia, da Nato e da Alemanha, que claramente, apontam responsabilidade à Rússia. Já os EUA e a ONU, não [responsabilizam] totalmente, mas recordam que se não fosse a invasão russa na Ucrânia não teria acontecido isto”, explicou Germano Almeida.

Zelensky garantiu que o "desastre causado pelos russos não vai parar a Ucrânia e os ucranianos".

Germano Almeida disse mesmo que “esta é uma catástrofe que não só a Ucrânia, mas também a Rússia tem que lidar”.

No entanto, o comentador SIC salientou que o facto é só um: “esta barragem está sob controlo russo há mais de um ano”.

A Alemanha vai acolher o maior exercício aéreo de sempre da NATO a partir de segunda-feira, numa demonstração de força destinada a impressionar aliados e potenciais adversários como a Rússia, afirmaram, nesta quarta-feira, os responsáveis alemães e norte-americanos.

O exercício Air Defender 23 (AD23), que decorrerá de 12 a 23 de junho, contará com 10 mil participantes e 250 aviões de 25 países para responder a um ataque simulado a um membro da NATO")