Já há vários mortos confirmados e milhares de desalojados nas zonas afetadas pelas inundações onde prosseguem as operações de resgate. As autoridades temem uma catástrofe humana e ecológica sem precedentes na região ucraniana.
As forças de segurança de ambos os lados do rio, que hoje divide as forças russas e ucranianas, trabalham em paralelo na evacuação de povoações inundadas. Alguns recusam-se a sair e resistem na esperança de que água comece a baixar.
"A água começou a subir ontem [quarta-feira] . Foi ontem que começou. Nem queria acreditar que pudesse subir tão alto", referiu Galyna Kopaeva, residente em Kherson.
Quem também está incrédulo com esta situação é o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que considerou a situação catastrófica durante uma visita às zonas afetadas.
Kiev e Moscovo rejeitam a responsabilidade do ataque à barragem, mas continuam a trocar acusações. A Ucrânia culpa a Rússia por uma explosão deliberada, Putin já veio acusar Kiev de continuar a apostar perigosamente na escalada das ações militares.
Apesar de ainda não se saber ao certo o que aconteceu, não há dúvidas sobre o impacto do desastre que poderá ser sentido por gerações.