A Rússia reconheceu hoje a perda de território ocupado na região ucraniana de Zaporíjia. Desde do inicio da contraofensiva de Kiev, na semana passada, os combates estão cada vez mais intensos no sul e leste do país e com baixas pesadas nas tropas de Moscovo.
Num centro cultural na região de Donetsk, a bandeira hasteada comprova o controlo ucraniano. Lá dentro, as marcas do intenso combate entre as forças de Kiev e as tropas russas. Os soldados ucranianos guiam os jornalistas no interior do edifício onde estão ainda corpos de militares ao serviço de Moscovo.
O ministério da Defesa britânico que acompanha a guerra desde o inicio, assume a violencia dos combates desde que a contraofensiva ucraniana começou na semana passada, sobretudo no leste e no sul.
As baixas serão elevadas nos dois lados do conflito mas no caso da Rússia as perdas serão maiores do que na fase mais violenta da batalha por Bakhmut, em março.
Este domingo, a Rússia reconheceu a perda de uma localidade na região ocupada de Zaporíjia, a primeira reconquista significativa de Kiev nessa frente de batalha.
De olhos postos no que se passa no terreno, os líderes africanos em missão de paz foram à Rússia apelar às negociações em nome do continente que mais sofre com a crise alimentar provocada pela guerra.
O Presidente russo garante que não se opõe às negociações. Interrompeu mesmo os discursos dos visitantes para mostrar o que disse ser um rascunho de acordo de paz não respeitado pela Ucrânia.
Rússia e Ucrânia acusam-se mutuamente pela continuação da guerra assim como pelo colapso da barragem de Nova Kakhovka. O ultimo balanço das autoridades de Kiev e de Moscovo aponta para 45 mortos.