Guerra Rússia-Ucrânia

Primeiro-ministro ucraniano diz que Rússia é quem tem de pagar custos da destruição

O primeiro-ministro da Ucrânia diz que deve ser a Rússia a pagar os custos da destruição. A declaração marcou a conferência de Londres, nesta quarta-feira, que juntou centenas de financiadores da reconstrução ucraniana.

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As forças ucranianas têm ordens para atacar em força a cidade do Donbass, perdida o mês passado para as tropas de Moscovo, após dez meses de intensos combates urbanos.

Kiev garante oficialmente que no sul do país reconquistou já oito aldeias nas últimas duas semanas. Mas confirma dificuldades operacionais e reconhece que a contraofensiva está a ser mais lenta que o previsto.

No Kremlin, na cerimónia anual de graduação dos cadetes militares, Vladimir Putin diz que as tropas russas têm repelido os ataques inimigos. No discurso deste ano, Putin repetiu a ameaça da cerimónia de 2022: reforçou a retórica nuclear e prometeu acionar os mísseis balísticos intercontinentais, os hipersónicos Sarmat equipados com dez a quinze ogivas nucleares.

Em Londres, esta quarta-feira, representantes de 400 empresas e 60 governos responderam ao apelo do governo britânico e participaram na conferência de angariação de fundos para a reconstrução da Ucrânia.

Na capital britânica, ficaram já as promessas de mais ajuda para o pós-guerra.

O Banco Mundial prevê que o país precise de mais de 14 mil milhões de euros só para a reconstrução das infraestruturas básicas.