Inesperada reviravolta coloca aparente ponto final na rebelião do grupo Wagner
ALEXANDER ERMOCHENKO/Reuters

Terminado

Guerra Rússia-Ucrânia

Inesperada reviravolta coloca aparente ponto final na rebelião do grupo Wagner

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, aceitou suspender as movimentações rumo a Moscovo para evitar “um banho de sangue”. A “marcha-atrás” aconteceu depois de ter negociado com o Presidente da Bielorrússia. A reviravolta coloca um aparente ponto final na tensão que deixou Moscovo (e o mundo) em alerta.

Todo o direto

Liveblog chega ao fim

Inesperada reviravolta coloca aparente ponto final na rebelião do grupo Wagner

SIC Notícias

Este liveblog termina aqui. Obrigada por nos ter acompanhado.

Imagens de Prigozhin e do grupo Wagner a abandonar Rostov

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Os mercenários do grupo Wagner abandonaram, esta noite, a cidade russa de Rostov. Veja as imagens que marcam o recuo do Grupo Wagner.

Povo sai à rua em Rostov para apoiar grupo Wagner

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SIC Notícias

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Em oposição a Putin, dezenas de habitantes de Rostov, na Rússia, saíram à rua para apoiar o grupo Wagner. Juntaram-se perto do quartel-general militar da cidade russa. Gritaram "Wagner" repetidas vezes e aplaudiram o grupo mercenário.

Forças ucranianas estão a avançar na frente leste

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SIC Notícias

As forças ucranianas estão a avançar na frente leste, em várias direções, inclusive para a cidade de Bakhmut, um dos principais focos dos combates na região.

A informação foi avançada pelo Ministério da Defesa ucraniano, que vê a rebelião do grupo Wagner, na Rússia, como “uma janela de oportunidade” para a Ucrânia.

Ainda assim, a vice-ministra da Defesa apela aos ucranianos para terem cuidado. Pede que se preparem para qualquer cenário.

Da rebelião à retirada: as (tensas) 24 horas de Wagner vs. Kremlin

Na noite de sexta-feira, o líder do grupo Wagner lançou o apelo que viria a despoletar as 24 horas mais tensas que Moscovo e o mundo viveram nos últimos tempos. A incitação a uma rebelião armada fazia prever um desfecho alarmante, mas a poucos quilómetros do alvo final, Prigozhin deu a ordem de retirada.

“Putin foi humilhado e mostrou não ser tão invencível e intocável”

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O comentador da SIC, José Milhazes, explica que pode acontecer aos mercenários que fizeram parte da coluna militar e como se vai dividir a partir deste momento o grupo Wagner.

Ponto de situação

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SIC Notícias

  • Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, já deixou o quartel-general em Rostov, depois de ter suspendido as movimentações rumo a Moscovo para evitar “um banho de sangue”.
  • Em comunicado, o Kremlin admite que desistiu do processo judicial levantado contra Yevgeny Prigozhin.
  • O líder do grupo Wagner vai ser transferido para a Bielorrússia. Há também a garantia de que os mercenários do grupo paramilitar não vão sofrer nenhuma acusação, como forma de reconhecimento pelo serviço prestado em nome de Moscovo na guerra na Ucrânia.
  • Recorde-se que o processo de negociação está a cargo do governador da região de Tula, depois dos primeiros passos terem sido dados pelo Presidente da Bielorrússia.

O que estabelece o acordo entre Kremlin e grupo Wagner?

Após o recuo da coluna militar do grupo Wagner, houve avanços nas negociações. Prigozhin vai para a Bielorrússia, vê cair o processo judicial levantado contra si e os mercenários não vão sofrer qualquer acusação como forma de reconhecimento pelo serviço prestado em nome de Moscovo na guerra na Ucrânia.

Conselheiro de Zelensky: "Prigozhin humilhou Putin"

Um conselheiro de Zelensky afirma que o líder do grupo Wagner humilhou Putin e mostrou “que já não existe monopólio da violência” na Rússia.

Levantadas todas as restrições nas autoestradas russas

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SIC Notícias

Todas as restrições impostas nas autoestradas russas foram suspensas, informou na noite deste sábado a agência de notícias TASS. Recorde-se que tinham sido impostos bloqueios em várias vias para tentar impedir o avanço das colunas militares do grupo Wagner.

Entretanto, já na noite deste sábado, os mercenários começaram a recuar, diminuindo a ameaça ao poder de Vladimir Putin, numa medida que o seu líder justificou ter tomado para evitar o derramamento de sangue.