Guerra Rússia-Ucrânia

Rússia reivindica morte de dois generais ucranianos no ataque a Kramatorsk

O anúncio surge dois dias depois de um ataque na cidade de Kramatorsk, importante nó ferroviário e sede de instalações militares, que destruiu um restaurante, matando 12 pessoas e ferindo cerca de 60.

Rússia reivindica morte de dois generais ucranianos no ataque a Kramatorsk
STRINGER

O exército russo reivindicou esta quinta-feira a morte de dois generais e dezenas de outros oficiais ucranianos, bem como cerca de duas dezenas de instrutores militares estrangeiros, no recente ataque a Kramatorsk, no leste da Ucrânia.

"Na sequência de um ataque de alta precisão (...), foram eliminados dois generais, cerca de 50 oficiais das forças ucranianas e cerca de 20 mercenários e instrutores militares estrangeiros que tinham participado numa reunião", declarou o Ministério da Defesa russo em comunicado.

O anúncio surge dois dias depois de um ataque na cidade de Kramatorsk, importante nó ferroviário e sede de instalações militares, que destruiu um restaurante, matando 12 pessoas e ferindo cerca de 60, segundo as autoridades ucranianas.

Na quarta-feira, o Ministério da Defesa russo afirmou ter atingido um "posto de comando temporário" da 56.ª brigada de infantaria mecanizada das forças armadas ucranianas e insistiu na ideia de que apenas ataca alvos militares na Ucrânia, negando a responsabilidade da destruição, na noite de terça-feira, do restaurante em Kramatorsk.

Segundo as autoridades ucranianas, o ataque a Kramatorsk foi feito com dois mísseis terra-ar S-300, disparados pelas forças russas.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).