O Grupo Wagner mostrou ao mundo que a Rússia não é uma fortaleza intocável. No entanto, para o ministro da Defesa russo, a operação falhou e “não afetou as ações das formas armadas”.
Depois de Putin dizer que a rebelião “seria esmagada” se continuasse a avançar, foi a vez de Sergei Shoigu falar pela primeira vez sobre o tema.
“O nosso comandante supremo [Putin] já teceu extensos comentários sobre o assunto. Foi uma tentativa de desestabilizar a situação da Rússia entre 23 e 25 de junho. Esses planos falharam porque, acima de tudo, os membros da forças armadas foram fiéis ao juramento e ao dever militar”, frisou o ministro da Defesa.
Sergei Shoigu disse que tudo foi uma “provocação” que “não afetou as ações das forças armadas”.
Rússia resolverá a situação com Prigozhin sem interferências
As autoridades russas afirmaram esta quarta-feira que nenhum cidadão russo está sujeito a extradição, descartando que o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, seja enviado para os Estados Unidos para ser responsabilizado pelos crimes de que é acusado.
O Grupo Wagner, liderado por Prigozhin, iniciou uma rebelião na noite de sexta-feira com a captura sem resistência da cidade russa de Rostov, sede do comando sul do Exército, com a intenção de se dirigir a Moscovo para afastar as lideranças militares em resposta a um alegado bombardeamento contra os soldados mercenários na Ucrânia.