O regime de Vladimir Putin terá em curso uma “purga” na hierarquia militar, tendo como alvo todos os generais que estavam ao lado de Prigozhin, líder do grupo Wagner que protagonizou uma rebelião armada na Rússia. Para Germano Almeida, comentador da SIC, este era um cenário esperado, até porque “Putin não podia ficar impassivo, a dizer que estava tudo bem quando, claramente, se percebeu que não".
Este "foi o momento de maior humilhação” para o presidente russo, sublinha Germano Almeida, que destaca ainda a importância dos soldados que integram o grupo paramilitar, que com Prigozhin foram encaminhados para a Bielorrússia, para a execução dos planos de Moscovo.
“A Rússia não se pode dar ao luxo de abdicar dos soldados do grupo Wagner, não só na Ucrânia, mas também em África. São fundamentais para o alimentar e o executar da máquina de guerra russa e do próprio modelo de negócio que a Rússia tem, por exemplo, em África”, refere o comentador da SIC.